O empreendedorismo feminino no Brasil tem crescido significativamente ao longo dos anos, com cada vez mais mulheres iniciando seus próprios negócios.
Essa tendência reflete não só o crescente potencial das mulheres em gerar a própria renda através da criação de negócios autorais e lucrativos, mas mostra
também que a baixa receptividade do mercado de trabalho para mães ou mulheres com mais de 40 anos não dá a este percentual da população outras
alternativas.
Atualmente, no Brasil, as mulheres representam uma parcela significativa dos empreendedores, com um número crescente de empresárias de sucesso em diversos setores da economia. Muitas delas têm se destacado não apenas por sua capacidade de inovar e liderar, mas também por sua contribuição para a economia do país. Empresas lideradas por mulheres têm demonstrado serem tão ou mais competitivas e lucrativas quanto aquelas lideradas por homens,
desmistificando a ideia de que o empreendedorismo é um campo dominado exclusivamente por homens.
Estas profissionais têm enfrentado desafios únicos, como questões de acesso a crédito, e falta de equilíbrio entre vida pessoal e profissional. As mulheres são as
principais cuidadoras em suas famílias, muitas vezes enfrentando jornadas alternadas entre o trabalho remunerado e o invisível para cuidar e gerenciar filhos,
pais, casa, companheiros, etc.
Apesar desses obstáculos, muitas empreendedoras têm se destacado pela sua resiliência, criatividade e determinação em alcançar o sucesso em seus negócios.
Estudos mostram que empresas lideradas por mulheres tendem a ser mais inovadoras e inclusivas, contribuindo para um ambiente de negócios mais
diversificado e dinâmico.
Dados estatísticos sobre o trabalho feminino no Brasil revelam que, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as mulheres representam cerca de 44% da força de trabalho do país, pensando em empregos CLT. No entanto, apesar de sua significativa contribuição para a economia e de sua infinitamente superior formação acadêmica em relação aos homens, elas ainda enfrentam disparidades salariais por questões de gênero, ganhando em média
20% menos do que os homens.
No que se refere ao empreendedorismo feminino, dados do Sebrae mostram que as mulheres são responsáveis por cerca de 34% dos negócios em funcionamento no Brasil. Outros dados fresquinhos e relevantes deste cenário em 2024, segundo a SumUp: 43% das mulheres empreendedoras estão na faixa etária entre 40 e 49 anos. Tendencialmente, as mulheres que têm o próprio negócio são mais jovens que os homens: 80% delas têm menos de 50 anos, enquanto 71% dos homens estão nessa faixa etária. Considerando um cenário de diversidade, 56% das mulheres empreendedoras se declaram pretas ou pardas e 42% são brancas.
É fundamental que sejam criadas políticas e iniciativas que incentivem e apoiem o empreendedorismo feminino no Brasil, pois trata-se de uma tendência de
crescimento que não vai arrefecer. Investir no desenvolvimento e no fortalecimento das mulheres empreendedoras não apenas impulsiona a economia do país, mas também promove a igualdade de gênero e o empoderamento feminino.
Com mais mulheres assumindo posições de liderança e criando seus próprios negócios, o empreendedorismo feminino no Brasil tem o potencial de
transformar o cenário econômico e social do país, gerando mais oportunidades e prosperidade para todos.
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